BLOCO DE ATIVIDADES DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA 5º ANO- REPÚBLICA NO BRASIL
Atividades sobre a Proclamação da República
No dia 15 de novembro de 1889, um grupo de militares brasileiros, liderados pelo Marechal Deodoro da Fonseca, deram um golpe de estado, derrubando o regime monárquico e depondo o Imperador Dom Pedro II do Brasil. Com isso, no Rio de Janeiro, a então capital do Império do Brasil, na Praça da Aclamação, passou a se chamar Praça da República.
Foi instituído naquele mesmo dia 15, um “Governo Provisório” republicano. Dele faziam parte, o Marechal Deodoro da Fonseca como presidente, Floriano Peixoto como vice-presidente, e, como ministros, Benjamin Constant, Quintino Bocaiuva, Rui Barbosa, Campos Sales, Aristides Lobo, Demétrio Ribeiro e o almirante Eduardo Wandenkolk, todos os membros regulares da maçonaria brasileira.
A Proclamação da República
(Texto introdutório do tema)
A proclamação do regime republicano brasileiro aconteceu em decorrência da crise do poder imperial, ascensão de novas correntes de pensamento político e interesse de determinados grupos sociais. Aos fins do Segundo Reinado, o governo de Dom Pedro II enfrentou esse quadro de tensões responsável pela queda da monarquia.
Mesmo buscando uma posição política conciliadora, Dom Pedro II não conseguia intermediar os interesses confiantes dos diferentes grupos sociais do país. A questão da escravidão era um dos maiores campos dessa tensão político-ideológica. Os intelectuais, militares e os órgãos de imprensa defendiam a abolição como uma necessidade primordial dentro do processo de modernização sócio-econômica do país.
Por um lado, os fazendeiros da oligarquia nordestina e sulista faziam oposição ao fim da escravidão e, no máximo, admitiam-na com a concessão de indenizações do governo. De outro, os cafeicultores do Oeste Paulista apoiavam a implementação da mão-de-obra assalariada no Brasil. Durante todo o Segundo Reinado essa questão se arrastou e ficou presa ao decreto de leis de pouco efeito prático.
Os abolicionistas, que associavam a escravidão ao atraso do país, acabavam por também colocar o regime monárquico junto a essa mesma idéia. É nesse contexto que as idé ias republicanas ganham espaço. O Brasil, única nação americana monarquista, se transformou num palco de uma grande campanha republicana apoiada por diferentes setores da sociedade. A partir disso, observamos a perda das bases políticas que apoiavam Dom Pedro II. Até mesmo os setores mais conservadores, com a abrupta aprovação da Lei Áurea, assinada pela princesa Isabel, começaram a ver a monarquia como um regime incapaz de atender os seus interesses.
A Igreja, setor de grande influência ideológica, também passou a engrossar a fila daqueles que maldiziam o poder imperial. Tudo isso devido à crise nas relações entre os clérigos e Dom Pedro II. Naquela época, de acordo com a constituição do país, a Igreja era subordinada ao Estado por meio do regime de padroado. Nesse regime, o imperador tinha o poder de nomear padres bispos e cardeais.
Em 1864, o Vaticano resolveu proibir a existência de párocos ligados à maçonaria. Valendo-se do regime do padroado, Dom Pedro II, que era maçom, desacatou a ordem papal e repudiou aqueles que seguiram as ordens do papa Pio IX. Mesmo anulando as punições dirigidas aos bispos fiéis ao papa, D. Pedro II foi declarado autoritário e infiel ao cristianismo.
Ao mesmo tempo, alguns representantes do poder militar do Brasil
começaram a ganhar certa relevância política. Com a vitória na Guerra do Paraguai, o oficialato alcançou prestígio e muitos jovens de classes médias e populares passaram a ingressar no Exército. As instituições militares dessa época também foram influenciadas pelo pensamento positivista, que defendia a “ordem” como caminho indispensável para o “progresso”. Desta forma, os oficiais – que já se julgavam uma classe desprestigiada pelo poder imperial – compreendiam que o rigor e a organização dos militares poderiam ser úteis na resolução dos problemas do país.
Os militares passaram a se opor ferrenhamente a Dom Pedro II, chegando a repudiar ordens imperiais e realizar críticas ao governo nos meios de comunicação. Em 1873, foram criados o Partido Republicano e o Partido Republicano Paulista. Aproximando-se dos militares insatisfeitos, os republicanos organizaram o golpe de Estado contra a monarquia.
Nos fins de 1889, sob fortes suspeitas que Dom Pedro II iria retaliar os militares, o marechal Deodoro da Fonseca mobilizou suas tropas, que promoveram um cerco aos ministros imperiais e exigiram a deposição do rei. Em 15 de novembro daquele ano, o republicano José do Patrocínio oficializou a proclamação da República.
(Capturado em: http://www.mundoeducacao.com.br/historiadobrasil/proclamacao- republica.htm, acesso em 10/11/2009)
PARA PENSAR!
1ª parte - Cultura Brasileira
* É possível falar em uma cultura genuinamente Brasileira?
- Três matrizes básicas: indígena, africana e européia.
* Dois Níveis Culturais:
- Erudito: marcado pela branquidade e europeidade.
- Vulgar: com elementos indígenas e africanos. Mais criativos e abertos.
* Cultura:
- Nacional, língua, hino oficial, futebol e literatura.
* O que seria Nacionalidade?
- Afrimação da nacionalidade, espaço físico, herança cultural e enraizamento.
2ª parte - Gaúcho um Mito?
* Movimento Tradicionalista como movimento cultural ou indentificação regional?
- Por que da regionalização?
- Esteriótipo do Gaúcho.
- O que é Gaúcho?
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